BRASÃO DO MUNICÍPIO
O Brasão é formado por um escudo inclinado pelo conjunto de uma fortificação com quatro torres em fundo prateado e contornos em preto, sendo que os portões do mesmo são em cor preta e as guarnições em vermelho vivo contornados em preto.
Esse conjunto representa a instituição municipal bem como a soberania da Emancipação Política e Administrativa do Município, tudo de conformidade com a lei Brasileira Reguladora Heráldica. Dentro desse escudo, a simbologia é dividida e representada em três (3) lances:
O nascimento do município e sua emancipação.
Razão de ser do município.
Sua afirmação futura como um marco de progresso do Estado de Santa Catarina.
A interpretação das simbologias contidas no escudo, deve ser feita pela leitura seqüencial dos lances integrantes do campo inferior, para depois atingir o campo superior esquerdo e campo superior direito. Os citados campos se tornam facilmente identificáveis pela existência de uma faixa que desce do centro da parte superior do escudo, abaixo do fundo preto que enche o espaço entre a alegoria das fortificações e a linha superior deste, descendo em vertical até o centro do mesmo, abrindo-se a partir deste ponto, até encontrar as linhas de fechamento laterais do escudo.
As faixas mencionadas acima, nas cores azuis e azuis claro, simbolizam o azul do céu.
A água representa o Rio Chapecózinho, por ser esse o rio mais importante da região.
No campo inferior, observamos em primeiro plano, um campo de arroz, um dos produtos que enriquecem a região estando o mesmo enquadrado entre os cinco (5) elementos básicos da economia do município.
Em segundo plano, uma cor verde claro, três pequenas elevações que tem por finalidade representar os três poderes que regem os destinos da comunidade, tendo ao fundo um sol estilizado com seus raios fulgurantes e dentro do mesmo os algarismos 21-06-58 significando que no dia vinte e um de junho de 1958, brilhou o astro rei com a chama da Emancipação Política Administrativa de Faxinal dos Guedes.
Inserido no campo superior esquerdo, encontramos uma planície simbolizando os campos verdejantes até a base dos pinheiros gêmeos – estilizados e que, como é de conhecimento geral, ele é conhecido mundialmente como símbolo da cooperação, ocupando aqui o destaque da Harmonia e Espírito de Colaboração entre os seus habitantes.
Tomando por bases os pés ou raízes de Pinheiros a partir daí um campo de trigo verde ao fundo, tendo a representar a esperança no futuro, ao fundo um último plano, o firmamento estrelado com nuvens calmas simbolizando a tranqüilidade de um povo ordeiro e cheio de fé em suas aspirações de progresso. Os raios que surgem nas partes inferiores das nuvens, movimentando-as, é o simbolismo do porvir em demanda ao progresso e fartura.
Na extremidade direita do Pinheiro, também a direita a roda dentada de uma serra meio encoberta pela margem esquerda do Rio Chapecózinho, prova irrefutável de que a agricultura, extração vegetal e a cultura, oriunda dos antepassados pioneiros, formam a base e o equilíbrio de hoje.
A economia do Município repousa no esforço do homem, com o seu senso de responsabilidade e produção de escalas vai se agigantando, avolumando-se sempre na fúria incontida da transformação em prol do progresso, a alegoria representa o Cruzeiro do Sul, tem por base, além de simbolizar a constelação eleita como principal símbolo celeste do Brasil, representa a Cruz, a Fé de um Povo Bom, como aqui ainda TEM OUTRO OBJETIVO: representa em maior ou menor escala os cinco elementos constantes do poder econômico do município, ou seja: A soja, o milho, arroz, suínos e aves.
Como de um modo geral é pouco conhecida e divulgada a denominação dos astros que compõem a constelação do Cruzeiro do Sul.
Voltando as simbologias do Brasão, entraremos a seguir no campo superior direito do escudo. Nesse campo em fundo azul claro, temos a auto-visão do futuro industrial de Faxinal dos Guedes, numa alegoria arrojada de confiança e demonstração de pujança e fibra, do homem do futuro e que surgem simbolizadas pela engrenagem ou roda dentada, pela chaminé e pelas edificações típicas industriais.
Finalizando, abraçando o escudo, da base para o alto, temos do lado esquerdo um pé de milho verde, e do lado direito temos um ramo de erva-mate, figurando a mesma como elemento também da economia e como elemento nativo da região, envolvendo o pé de milho em diversos lances, pegando a ponta do escudo e retorcendo-a em aspirais sobre o ramo de erva-mate, uma fita em vermelho e grafia em amarelo, onde se lê: “DEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA”.