Vigilância Epidemiológica reforça importância da vedação e proteção das cisternas para prevenção da dengue

Município registra apenas cinco focos do mosquito

Com as altas temperaturas, o clima se torna propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e outras doenças. Nesse contexto, a prevenção se torna essencial para evitar epidemias e uma das formas mais eficientes de prevenção é a utilização de cisternas para armazenamento de água da chuva.

No entanto, conforme Débora Bebber, agente de endemias, é importante que essas cisternas estejam devidamente protegidas para evitar a proliferação do mosquito. Pensando nisso, a Administração de Faxinal dos Guedes por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica, optou por disponibilizar gratuitamente a distribuição de manta asfáltica e micro-tela para a população.

“A manta asfáltica é colocada na vedação da entrada e saída de agua da cisterna e impede que o mosquito possa depositar seus ovos, enquanto a micro-tela é instalada na abertura da cisterna, evitando que o mosquito entre e se reproduza. A iniciativa tem sido muito elogiada pelos moradores do município, que agora podem contar com uma solução simples e eficiente para prevenir a dengue. Além disso, a ação também contribui para a preservação do meio ambiente, já que a captação de água da chuva reduz o consumo de água potável”, frisa.

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde, a iniciativa tem gerado resultados positivos na redução dos casos de dengue na cidade, registrando uma queda de 90% no número de casos em relação ao mesmo período do ano anterior.

“A distribuição gratuita das mantas e micro telas tem sido realizada pelos Agentes de Combate a Endemias em suas visitas aos imóveis para fiscalização e orientação, realizado pelos agentes também orientações em escolas e associações de bairro. A Prefeitura tem investido em campanhas de conscientização da população sobre a importância da prevenção da dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito”, conclui Laercio Correa, agente de endemias.